4 de mar. de 2009

"Quem assina o xeque?"

Vou te contar-te ném, eu queria entender o que acontece com as pessoa do nosso país. Tem gente aí rindo da Lady Kate, mas a situação do nosso português está crítica. E não é por causa do novo acordo ortográfico!

Nada melhor do que um bate papo no msn pra gente ver como o povo está escrevendo mal. Engraçado como fica mais gritante e somos mais preconceituosos quando ouvimos as pessoas errarem a pronúncia das palavras, as concordâncias verbais e nominais e as conjugações de verbo. Porém, o que tem "gritado", ou melhor, "saltado" aos meus olhos é quando recebo um e-mail ou estou num bate papo com alguém graduado e eis que surge, no meio do texto, um "agente vai sair hoje?" ou " estou anciosa, mais não liguei pra ele, por que não posso ficar com baixa estima, preciso ter altoestima...".

Não sou a mestra em português, estou longe disso, longe mesmo. Vivo perguntando se escrevi certo e, inclusive este texto, sempre é relido por nossa jornalista formada também em Letras. Mas, sem a letra i, a questão que levanto é a seguinte: por que estamos escrevendo tão mal, mesmo depois de cursar uma faculdade?

Se falo dos meus alunos, tenho a resposta: não leem, abreviam tudo quando escrevem na internet e os ensinos fundamental e médio do Brasil estão ruins. Contudo, se falo de pessoas que já cursaram uma faculdade e, suponho eu que, neste percurso, tenham lido alguns textos, por que, ainda assim, estamos escrevendo tão mal? (mal com L = contrário de bem e mau com U = contrário de bom, a saber!)

Fico até com receio, ao escrever esse texto, de parecer preconceituosa (ah está na moda falar que tudo é preconceito), no entanto, de verdade, é uma preocupação com a formação acadêmica do país. Como posso me conformar com a ideia de que a elite pensante do Brasil (porque poucos têm ensino superior completo) está com uma produação de texto desse nível?

Tenho pensado nisso há um tempo e a mesma questão permanece: por que estamos escrevendo tão mal?

Será que mesmo depois de se cursar uma faculdade a gente continua paganu o preço das deficiências escolares que tivemos? Como diz um amigo meu: deve ser problema nos primeiros segmentos!

Mas fala pra ele quem assina o xeque, porque eu também tô paganu...

2 comentários:

Alan Pacífico disse...

Muito bom este artigo! rs
Não tenho resposta a não ser: Deve ser problema no primeiro segmento! rs

Anônimo disse...

Porque, porquê ,por que ou por quê se escreve tão errado????
Em primeiro lugar, a educação começa em casa, o que está cada vez mais raro(vide o artigo (des)educando de Priscila Gurgel). Em 2º lugar, a geração BBB e a geração Internet não estão preocupadas com cultura, conhecimento e o que isto trás. Segundo Pedro Bial, o importante é se fazer entender,mas eles se fazem entender?leia isso:
Vol te contr-te ném, el qeria entendr o qe aconteec com as peçoa do noço país. Tem jent aí rinod da Lady Kaet , mas a sitsão do noço português está crítica. E -n é por calsa do novo acordo ortográfico!!!!!!
Os pais parecem não entender que conhecimento é tudo. O governo que deveria dar condições para que professores se qualificassem cada vez mais, é omisso e ineficiente,e alguns professores ,por sua vez passam a ser culpados quando falam ,e eu já ouvi alguns falarem, coisas do tipo:”eles fingem que me pagam e eu finjo que trabalho...” e como se não bastasse ,ainda inventam vários sistemas de ensino ineficientes,seja sistema de cotas ,seja aprovação automática,que já foi abolido, e etc.
Mas o que acho de mais grave é a falta de vontade do aluno e a comodidade de colocar a culpa na serpente, quero dizer: nas instituições, professores, pais e etc.
Então, o que podemos fazer a respeito disso?
Sugiro uma conscientização para se ler mais e outra para escrever corretamente nos e-mails e MSNs ,a começar por nós mesmos,e se possível,vamos inserir a abolição dos “emotions” também,pelo amor de Deus!!!
beijs e abrass e aproveitem eçe blog,o elencofisho é ótimo,fiqem com dels.
OBS:Se tiver alguma coisa escrita errada,considerem por favor!! Sou estudante de escola pública.