29 de jul. de 2008

Se o Brasil não tem jeito, o Vasco tem?

Pois é, dia desses me deparei com esta questão.

O Brasil, este país que me acolhe desde que eu nasci, onde tenho passado todos estes anos, contando até mesmo os nove meses em que morei na barriga de minha mãe (local este que considero neutro, quase até cosmopolita) anda um pouco conturbado. Enfim, estou sendo bem simpática ao dizer isto. Mas eu sou uma pessoa de fé, de crenças fortes e firmes, e acredito sempre em uma melhora súbita.

Aí, como boa brasileira que sou, pensei: "E o meu time, meu Vasco, tem jeito?". Caro leitor, comecei a me preocupar um pouco mais... A idéia é a mesma: sai presidente, entra presidente, e as coisas não apresentam melhoras. É um tal de colocar a culpa em tudo, até na grama do estádio, se duvidar.

O que eu quero e preciso é ver mudanças, melhorias, resultados. Mas então, começamos por onde? Pelo Brasil ou pelo Vasco da Gama?

25 de jul. de 2008

Políticos sensibilizados

Estamos em ano de eleição. Certamente esse é o milésimo texto que você vê começando assim. Até porque, estamos em ano de eleição!

Mas, a questão não é somente essa. Envolve eleição, claro, por isso, desde logo, falei dela. No entanto, falarei de outro assunto: política pública.

No início desta semana, o programa Mais você, da Rede Globo, fez uma matéria sobre moradores de rua. Matéria esta que já tinha sido realizada ano passado e que, após um ano, eles decidiram retornar aos mesmos lugares da cidade de São Paulo para ver o que havia acontecido com os moradores de rua que tinham sido entrevistado há um ano.

A matéria foi bem feita e tudo mais. E, ao final dela, a apresentadora soltou a seguinte frase (com a melhor das intenções, claro): "Vamos ver se isso que acabamos de assistir sensibiliza as autoridades competentes."

Foi aí que me chamou a atenção e estou, desde então, refletindo sobre esta frase. Ora, penso eu, as autoridades precisam ser sensibilizadas com matérias do tipo, para que, a partir daí resolvam essas questões sociais? Eu, na minha ingenuidade, achava que, se elas estão em cargos políticos, é porque já são pessoas sensíveis aos problemas que as cidades do nosso país enfrentam, principalmente a pobreza.

É, talvez elas sejam eleitas sem terem a noção do que precisa ser feito. E pior, nós as elegemos sem ao menos saber o que elas farão como nossas representantes e como resolverão os nossos problemas. Elas não apresentam suas estratégias políticas (falo de como atuarão e não o que sempre falam que irão resolver, como: "darei escola, darei saúde, darei trabalho...". Tudo isso todos falam, só não falam como cumprirão essas promessas), e a gente sequer sabe que deveriam apresentar.
Alguém sabe qual a política pública para resolver a pobreza, no Rio, por exemplo? Ah, lembrei: restaurante popular!

Então, já foi resolvido este problema, vamos para outro. Mas, será que eu teria que falar alguma tragédia para que as autoridades competentes se sensibilizem, chorem e resolvam os problemas sociais?