31 de ago. de 2010

Ai meu Deus, o que é isso?


Venho aqui falar sobre um assunto muito importante; venho falar com você, mulher. Você que passou dos trinta e passou a achar que na vida há outras prioridades que não inclui você mesma.

Dia desses estava no ônibus, indo para Jacarepaguá - que é longe pra caramba - e reparei, é...como possso dizer isso? Reparei o suvaco de uma moça. Pronto, falei! E o que tinha de extraordinário nisso? Cabelos, muitos cabelos. Tímidos, envergonhados de estarem ali, mas estavam. Suplicando, além da blusa: me arranque, me arranque!

E, naquele momento, lembrei tantas outras mulheres que chegam a uma fase da vida assim: não se depilam, não se pintam, não se cuidam e, o pior, não se amam. Ao mesmo tempo pensei: Deus me livre de ficar assim.

Mulher, por mais que queiramos mostrar que somos fortes, corajosas, saímos para trabalhar e podemos até sustentar uma casa, somos mulheres. Acho que nada encanta mais um homem do que essa mistura de auto-suficiência e feminilidade. Algo com um "q" de fragilidade com a capacidade de se colocar dependente dele, precisando de proteção e fazendo-o sentir-se homem, para que ele te faça sentir mulher.

Ah mulher, deixe os pelos para eles, a mão rachada, a pele sem nada. Para nós, o batom, o hidratante, a delicadeza e o depilador.

2 comentários:

Priscila disse...

Credo, Ju, que visão foi essa? Com tanto instituto de depilação por aí...

Unknown disse...

Fiquei me perguntando: será que ela tirou foto da mulher? AIUHIAIAIIUAISHIHAIHSUIHISAHIUHSIUHIUASH' não né? ;s