5 de out. de 2010

Gente chata, sai pra lá!



Com a vida corrida, o rádio é uma ótima companhia. Dá para ouvir em qualquer lugar, dar uma escapada do mundo com os fones no ouvido e ainda se divertir. Uso-o para relaxar com as músicas, me distrair dentro de ônibus e ainda fico rindo sozinha escutando a Hora do Blush, programa diário da Sulamérica Paradiso.

A temática do programa de ontem me inspirou neste post. Em questão estava: gente chata. Todo mundo conhece alguém que seja chato. Todo mundo já foi chato com alguém um dia. Mas há pessoas que se superam. E muito. Lembrei imediatamente das pessoas que interrompem o diálogo, preocupadas com o próprio monólogo. Sabe, quando você está falando de um assunto e a outra pessoa logo interrompe falando de algo que geralmente não tem na-da a ver com o assunto inicial? Ou quando o chatonildo resolve puxar toda a atenção para ele e começa a discursar (desta vez dentro do tema), mas querendo se promover, dizendo "isso já aconteceu comigo, mas foi muito pior/melhor", "eu já vivi algo assim, mas foi (adjetivos e mais adjetivos)" e frases do gênero? Ô gente chata.

Outro tipo chato é aquele que fala com as mãos. Melhor dizendo, com os dedinhos, "cutucando" o interlocutor. Porque com este tipo de pessoa não basta a conversa ser olho no olho, tem de ser dedo no ombro, no braço, juntamente com o famoso "mas, hein??". Ahhh, in-su-por-tá-vel.

Há outros tipos que logo se enquadram no adjetivo chato: são aqueles que teimam em imitar (sem sucesso) um personagem de tevê ou um apresentador, ou fazer piada sem graça. Acho que todo mundo tem um tio assim, que imita o Silvio Santos ou faz aquele tipo de piada: "É pa-vê ou pa-comê?" (esta piadinha inclusive foi lembrada no programa de ontem). Todo mundo também tem aquela tia chata, que sempre pergunta a mesma coisa: "já está namorando?", "quer ser o que quando crescer?", ou então solta aquelas frases: "nossa, como cresceu!", "já está no ginásio, quem diria..."[eu sei que ginásio é antigo, mas é da minha época, :-)].

É, os chatos estão em toda parte. Eu poderia falar sobre vários outros tipos de chatos, mas aí corro o risco de ser a chata que reclama dos chatos. Porque reclamar da mesma coisa também é chato.